Relembre os 10 maiores elencos da história da Champions League, que marcaram épocas e conquistaram a Europa com talento, glória e momentos inesquecíveis
-09/10/2024
Relembre os 10 maiores elencos da história da Champions League, que marcaram épocas e conquistaram a Europa com talento, glória e momentos inesquecíveis
Quando falamos sobre os maiores elencos da Champions League, estamos falando de mais do que apenas nomes em uma escalação. Estamos falando de times que marcaram época, que transcenderam o futebol com suas atuações inesquecíveis, dominando o cenário europeu e se tornando sinônimos de grandeza. Dos esquadrões dos anos 50 até os supertimes dos dias atuais, esses elencos não só conquistaram a glória, mas definiram eras. Vamos mergulhar na história e reviver os 10 maiores elencos que já pisaram no palco mais importante da Europa.
O Chelsea de 2012 pode não ter sido o time mais bonito de se assistir, mas o elenco liderado por Didier Drogba, Frank Lampard e Petr Čech conquistou a Europa de maneira heroica. A campanha foi marcada por uma superação incrível, especialmente nas semifinais contra o Barcelona e na final contra o Bayern de Munique, em pleno Allianz Arena. Drogba, em uma noite mágica, marcou o gol de empate e converteu o pênalti decisivo para levar o Chelsea ao seu primeiro título da Champions. Um elenco que, mesmo desacreditado, mostrou que raça e determinação podem superar a adversidade.
Um elenco lendário que conquistou o impossível: a Tríplice Coroa. O Manchester United de Sir Alex Ferguson tinha uma mistura perfeita de juventude e experiência, com jogadores como Ryan Giggs, David Beckham, Paul Scholes, e os líderes Roy Keane e Peter Schmeichel. Mas foi na final da Champions de 1999, contra o Bayern de Munique, que esse time gravou seu nome na história. Perdendo até os 90 minutos, Teddy Sheringham e Ole Gunnar Solskjaer marcaram dois gols nos acréscimos, garantindo o título em uma das maiores viradas da história. Esse elenco personificou a mentalidade vencedora de Ferguson.
O Ajax de 1995 foi a síntese de um time jovem, talentoso e tecnicamente irrepreensível. Sob o comando de Louis van Gaal, esse elenco revelou ao mundo nomes como Patrick Kluivert, Edgar Davids, Clarence Seedorf e Marc Overmars, além do experiente capitão Frank Rijkaard. Com um futebol rápido e ofensivo, o Ajax conquistou a Europa ao vencer o Milan na final, com um gol de Kluivert aos 18 anos. Esse elenco não só venceu a Champions, mas também mudou a maneira como o futebol era jogado, com sua movimentação constante e a fluidez tática.
O AC Milan de Arrigo Sacchi não foi apenas um grande time; foi uma revolução no futebol. Com um elenco estelar que incluía os lendários holandeses Marco van Basten, Ruud Gullit e Frank Rijkaard, além de defensores como Franco Baresi e Paolo Maldini, o Milan redefiniu o conceito de futebol coletivo. Esse elenco conquistou duas Champions consecutivas, em 1989 e 1990, com atuações dominantes. O Milan de Sacchi foi um exemplo de organização tática, disciplina defensiva e um ataque letal, criando um modelo que influenciaria gerações futuras.
O Bayern de Munique de Hansi Flick foi um rolo compressor. O elenco de 2020 destruiu a competição, conquistando a Champions de forma invicta e com goleadas memoráveis, incluindo o famoso 8 a 2 sobre o Barcelona nas quartas de final. Com Robert Lewandowski, Thomas Müller, Alphonso Davies e Joshua Kimmich em grande fase, o Bayern foi imparável. A final contra o PSG, vencida por 1 a 0 com gol de Kingsley Coman, foi apenas a cereja no topo do bolo para um time que dominou a Europa com futebol agressivo e ofensivo. Esse elenco não apenas conquistou a Champions, mas o fez de maneira histórica.
O Real Madrid do final dos anos 50 é sinônimo de domínio absoluto. Liderado por Alfredo Di Stéfano, Ferenc Puskás e Paco Gento, o clube conquistou cinco títulos consecutivos da recém-criada Liga dos Campeões. Esse elenco é o mais vitorioso da história da competição, e sua performance na final de 1960, quando derrotou o Eintracht Frankfurt por 7 a 3, é considerada uma das maiores exibições de futebol de todos os tempos. Di Stéfano e Puskás formaram uma parceria histórica que levou o Real Madrid ao topo do futebol mundial, criando a base da lenda que o clube é hoje.
Entre os icônicos, o Real Madrid de 2002 é um dos elencos mais memoráveis da história. Esse time, que incluía Zinedine Zidane, Raúl, Luís Figo, Roberto Carlos e Iker Casillas, foi a essência do conceito “Galáctico”. O gol de Zidane na final contra o Bayer Leverkusen, um voleio de esquerda que cravou o placar em 2 a 1, é considerado um dos maiores momentos da história da Champions. Esse elenco trouxe glamour, qualidade técnica e um estilo de jogo que impressionava o mundo. Cada jogador era uma estrela em sua própria posição, e juntos, eles formaram um time quase imbatível.
O Barcelona de 2009 foi o começo da era Guardiola e do futebol total. Esse elenco não apenas venceu a Champions, mas fez isso conquistando a Tríplice Coroa, com vitórias na La Liga, Copa del Rey e a própria Liga dos Campeões. Messi, Xavi, Iniesta, Eto’o e Henry foram os pilares de um time que encantava com seu toque de bola e inteligência tática. A final contra o Manchester United, vencida por 2 a 0, foi uma demonstração do que esse elenco era capaz: um futebol coletivo, que girava em torno da genialidade de Messi, mas que funcionava de maneira quase mecânica, com todos os jogadores executando seus papéis à perfeição.
Quando se trata de dinastias recentes, o Real Madrid entre 2016 e 2018 é imbatível. Conquistar três títulos consecutivos da Champions é algo que parecia impossível na era moderna, mas o elenco comandado por Zinedine Zidane provou o contrário. Liderado por Cristiano Ronaldo em seu auge, com figuras como Luka Modrić, Sergio Ramos, Marcelo e Toni Kroos ao lado, esse Real Madrid dominou a Europa com uma confiança inabalável. Vitórias icônicas sobre Atlético de Madrid, Juventus e Liverpool nas finais solidificaram o lugar desse elenco entre os maiores da história.
O Barcelona de Pep Guardiola já havia revolucionado o futebol, mas foi em 2011 que esse elenco atingiu seu auge. Com Lionel Messi, Xavi e Iniesta orquestrando o famoso “tiki-taka”, esse time foi uma obra-prima em movimento. A final contra o Manchester United, vencida por 3 a 1, foi um exemplo perfeito de um time jogando o futebol em sua forma mais pura e bonita. A maneira como esse elenco dominava a posse de bola e desarmava seus adversários era algo inédito e, até hoje, é considerado por muitos como o melhor time que já jogou o jogo.
Jornalista em formação pela Unesp Bauru.
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